Revista Científica Educ@ção

DEBATES EPISTÉMICOS ENTRE EL PENSAMIENTO COMPLEJO Y LA TRANSDISCIPLINA. APORTES DESDE LOS SISTEMAS COMPLEJOS

Virginia Gonfiantini — 2024-03-31

Num ambiente de mudanças aceleradas, o campo da educação está em constante evolução à medida que procura alternativas que alcancem os diversos objetivos que tanto os países como as organizações internacionais estabeleceram como prioridades nas últimas décadas. Narodowski (1994), ao analisar uma expressão clássica comeniana, explica porque a atividade e a responsabilidade do educador é uma das mais difíceis e complexas: ele deve fazer com que o homem seja homem. Fica claro então que, para superar este desafio, a formação de professores constitui uma faceta crítica em qualquer projeto para melhorar a educação. Com esta premissa no nosso trabalho como formadores de futuros formadores, entendemos que investigar a prática educativa era o maior desafio porque naquela práxis se revelava uma urdidura com numerosos fios que precisavam ser aprofundados, o que exigia - nas palavras de Marcelo Percia (2017 ) - uma ronda para compreender ações e estratégias, inter-relações e silêncios, significados e espaços. A vadiagem como despojamento de ideias preconcebidas, de arrogância, de desapego, sem forças de controle ou autoritarismo, seguindo a “trilha do impossível para ir além da possibilidade. (Percia, 2022) E deambular para se aproximar da mobilidade dos meios em mudança, dos diálogos por vezes inacabados, da génese sem emergir, exigiu uma atitude observadora e reflexiva. Portanto, há mais de dez anos ingressamos nesse campo e nossa produção se refletiu em inúmeros escritos sobre complexidade e transdisciplinaridade a partir da epistemologia complexa e sua ligação com a educação. É justamente neste cenário que nos propomos refletir sobre as contribuições que os sistemas complexos proporcionam à relação recursiva entre o pensamento complexo de Edgar Morin e a transdisciplina de Basarab Nicolescu. Nesta ocasião apresentamos um novo aspecto que tem a ver com o desenvolvimento teórico-metodológico de sistemas complexos centrado na perspectiva de Jean Piaget e Rolando García. Assim, a partir da reflexividade, agregaremos novas dimensões de análise para pensar os processos educativos como processos sistêmicos complexos e transdisciplinares. Fica claro que hoje é urgente rever contextos e ambientes de sistemas complexos, dada a convergência de situações e problemas que ocorrem nos mais diversos cenários. Isto permite-nos continuar a desvendar os sinais dos tempos que emergem e/ou estão subjacentes às transformações e evoluções que ocorrem na educação e que exigem uma abordagem multidimensional e transdisciplinar.

LENDO O MUNDO: explorando a leitura literária como ferramenta de conhecimento

Elizabeth Amanda dos Santos — 2024-03-06

O presente artigo tem como proposta apresentar a “leitura literária como ferramenta de conhecimento” para o cidadão. Conhecimento esse que ocorre de forma contínua, mas que para isso, deve ser oportunizado principalmente pelas instituições escolares para todos, mas principalmente, para que os pouco têm acesso. A leitura literária deve ser entendida como um importante processo que ocorre por meio de experiencias vivenciadas pelo sujeito e essas experiências são ações que podem transformar a vida do sujeito leitor. Esse artigo também tem como objetivo de levar o leitor à reflexão da importância da leitura na escola não se tornar um mero processo de decodificação de símbolos gráficos, mas sim como uma porta para a descoberta de mundo, de leitura de mundo. O processo investigativo desse trabalho foi desenvolvido por meio de uma pesquisa bibliográfica tendo como fundamentação teórica autores que discutem a importância da leitura e da leitura literária para promoção de conhecimento para toda a humanidade. Entre esses teóricos estão: Solé (2018), Zilberman (2012), Cosson (2012), Mortatti (2012), Soares (2004-2010), Martins (2006) entre outros. Entenden-se a leitura como um processo, uma ação, de entendimento de expressões formais, como também simbólicas que ocorrem por meio de diversas linguagens. Assim, como citado anteriormente, ler é muito mais do que decodificar os códigos escritos. Entretanto, se requer que o leitor, para chegar ao processo de interpretação a de compreensão ao que lê, ele necessita de repertório, de vivências. Assim, se requer que ele, o leitor, confronte o que leu, decifre o significado do texto lido, em sequência, passe a construir sentido para aquilo que leu, ou seja, ao texto lido. Para tanto, cabe ao ambiente educacional, a escola, aos docentes e a todos os envolvidos em formar pessoas, terem a consciência de que promover o ensino da leitura é proporcionar o sujeito ir além da decodificação dos signos. É sim, formar pensadores, pessoas críticas e reflexivas, levá-las à descobertas de novos saberes, à construção de conhecimentos e que esses sejam colocados em prática, na vida.

ESTRÉS EN PROFESORES ARGENTINOS DE EDUCACIÓN SECUNDARIA DURANTE LA PANDEMIA POR COVID-19

Natalia Vargas Rubilar — 2024-03-31

El presente trabajo se propuso comparar los estresores laborales y síntomas de estrés percibidos por los profesores de Educación Secundaria en función del tipo de gestión de la escuela (i.e., estatal o privada) en la cual trabajaban y analizar la relación entre los estresores laborales y los síntomas de estrés durante la primera ola de contagios de COVID-19. Para ello se evaluaron 104 docentes de ambos géneros (76% femenino y 24% masculino), de 23 a 59 años de edad (M=37.95; DE= 8.38). Los resultados revelaron que no existen diferencias en la percepción de estresores laborales, ni en los síntomas psicofísicos del estrés en función del tipo de gestión de la escuela donde enseñaban los docentes. Mostraron además que los cinco estresores evaluados (i.e., entorno de trabajo y sobrecarga laboral, incertidumbre por la duración y las consecuencias de la pandemia, aspectos organizacionales de la institución educativa, relaciones con el entorno del alumno, conflicto y ambigüedad de rol y empleo de nuevas tecnologías) se relacionaron de manera positiva con los síntomas psicofísicos de estrés (i.e., síntomas físicos, nerviosismo e incapacidad para relajarse, déficit cognitivo y del estado de ánimo).

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: O PASSAPORTE PARA A CIDADANIA

Cristiano do Nascimento Siqueira — 2024-03-31

O referido artigo com o título de: Alfabetizar Letrando: o passaporte para a cidadania, tem como objetivo relatar o que se entende por alfabetização e letramento no processo de ensino e de aprendizagem dos alunos das séries iniciais como elemento crucial para o desenvolvimento da leitura e da escrita. Trata-se de um trabalho pautado na revisão bibliográfica, de natureza qualitativa analítica interpretativa que está respaldada teoricamente por estudiosos que tratam do tema com relevância e fundamental para o campo da área educacional. Dentro do contexto alfabetização e letramento abordou-se, de maneira breve, a história da alfabetização no Brasil; bem como ressaltar a importância de que os mesmos sejam compreendidos essenciais e que estão além da codificação e decodificação de símbolos; a relevância de um ensino que tenha com foco a prática social e, finalizando, a importante missão do professor alfabetizador neste século. Entre os autores que respaldam a construção desta pesquisa estão: Magda Soares, (2015), Ferreiro (1985-2017), Teberosky (2000), Lerner (2001), Freire (2008-2022) entre outros, os quais tratam em suas obras importantes conceitos sobre o tema.

DO EDUCADOR AO INSPIRADOR: o docente como exemplo e formador de leitores fluentes

Elizabeth Amanda dos Santos — 2024-03-06

Ler é uma conquista significativa para qualquer pessoa, abrindo portas para oportunidades e auxiliando na busca pelos objetivos de vida. Portanto, é evidente que privar alguém do hábito da leitura pode limitar suas perspectivas, impedindo o crescimento intelectual e a capacidade de análise crítica. Nesse sentido, o papel do professor como incentivador da leitura dos estudantes é fundamental. O presente artigo tem como objetivo discutir e ressaltar a importância do docente ser mais do que um mero leitor, mas sim, ser um formador de leitores e que esses sejam fluentes, que sejam capazes de interpretar, questionar, opinar e sobre o que leem. A tarefa de formar novos leitores enfrenta desafios, as escolas e educadores desempenham um papel crucial nesse processo. Introduzir os estudantes no mundo da leitura vai além de simplesmente decifrar letras e símbolos, permitindo-lhes compreender o universo por meio das palavras. O propósito deste artigo é incitar o leitor a refletir sobre a relevância da leitura na escola, enfatizando a importância da docência no processo da formação de leitores, como também ressaltando que ler não se trata apenas de decodificar símbolos gráficos, mas sim de abrir caminhos para a descoberta e leitura do mundo. O processo investigativo desse trabalho foi desenvolvido por meio de uma pesquisa bibliográfica tendo como fundamentação teórica autores que discutem o quanto se faz necessário o docente ser muito mais que um mero transmissor de conteúdos, mas sim aquele que contribui para o conhecimento. Entre esses teóricos estão: Freire (2021), Solé (2018), Zilberman (2012), Soares (2004-2010), Martins (2006) Silva (2015) entre outros. Entendendo a leitura como um processo, uma ação, de entendimento de expressões formais, como também simbólicas que ocorrem por meio de diversas linguagens, assim, ler é muito mais do que decodificar os códigos escritos.