AUTOFORMAÇÃO DOCENTE EM TEMPOS DE PANDEMIA: da (im)possibilidade da reinvenção sem cuidado de si
Palabras clave:
Pandemia. Cuidado de si. Educação. Escolarização. Autoformação.Resumen
O que cabe aos educadores em tempos de distanciamento social, reconfiguração das noções
de normalidade, presença e temporalidade? A insurgência de outros cotidianos impele a uma
ruptura com a fragmentação da vida e dos espaços em que se desenvolve a vida. A educação,
o ensino e demais processos do âmbito da escolarização passam por transformações
significativas, levando a uma desconstrução dos parâmetros educativos estabelecidos.
Ademais, o cuidado se torna central às relações, inclusive educativas, e, a (auto)formação se
torno um eixo de (im)possibilidade se pensada por um viés estritamente tecnológico e
mecanicista. Assim, este artigo tem por objetivo refletir sobre o impacto da pandemia na
docência com especial atenção à autoformação docente, e à noção de cuidado de si em
Foucault (2006), destacando a necessidade de um olhar cuidadoso e crítico para o contexto
escolar contemporâneo. Concluísse que as necessidades de reinvenção e fluência tecnológica
estabelecidas para educadores e estudantes em todo o território nacional têm assumido um
compromisso com a manutenção de códigos que não cabem nesse novo tempo, exigindo o
cumprimento de relações puramente burocráticas em detrimento de uma abertura de
possibilidade ao novo, ao pensar uma educação que produza sujeitos mais sensíveis ao
sofrimento humano, cuidadosos com a ciência e com a preservação do humano nas relações.
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Citas
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