EDUCAÇÃO INFANTIL NA CRECHE NA PERSPECTIVA INCLUSIVA: reflexões sobre o uso das Tecnologias Assistivas
Palabras clave:
Creche, Processo inclusivo, Tecnologia Assistiva.Resumen
Este estudo trata de uma abordagem inclusiva na Creche-Educação Infantil, lugar da primeira infância, a fase fundamental na constituição do sujeito devido às grandes plasticidades neuronais e momento de desenvolvimento e aprendizado pleno. Sobretudo, é
uma fase marcada pela escassez de projetos pedagógicos na Educação Infantil que reconheça as necessidades inclusivas no acolhimento das crianças com/sem necessidades especiais. Nesse sentido, o objetivo desta pesquisa descritiva e bibliográfica com abordagem dedutiva e paradigma qualitativo foi desvelar as contribuições e potencial das tecnologias assistivas nas instâncias de cuidar e educar. Adotou-se como base para abordar a primeira infância e desenvolvimento das crianças, as ideias de Brasil, Kramer, Oliveira, Piaget e Winnicott. Enquanto, para sustentar sobre inclusão e as tecnologias assistivas se aplicaram os pensamentos de Bersch, Mantoan, Mendes e Souza, além de se respaldar nas legislações acerca da inclusão e da educação brasileira. A priori, as ponderações teóricas e epistemológicas indicam que a criança nesta fase precisa ter o direito de aprendizagem garantido pela escola da infância, tendo como eixo condutor a diversidade e a inclusão. Ademais, o estudo revela que é primordial que os docentes se apropriem da Tecnologia Assistiva para favorecer vivências para crianças com/sem deficiências construindo espaços inclusivos e acolhedores que evoquem processos de aprendizagens e interações significativas para todas as crianças e as famílias. De modo geral, conclui-se que as tecnologias assistivas representam um dispositivo potencializador de possibilidades inclusivas experienciadas pelas crianças de zero a três anos no período de Creche-Educação Infantil.
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