POR QUE BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL? Uma questão a ser refletida pelos docentes da infância

Authors

  • Maria de Fátima Soares Alves Facultad Interamericana de Ciencias Sociales
  • Laura de Oliveira Facultad Interamericana de Ciencias Sociales
  • Cristiano do Nascimento Siqueira FICS

DOI:

https://doi.org/10.46616/rce.v8i13.96

Keywords:

Ludicidade, Desenvolvimento, Construção de conhecimento

Abstract

O referido artigo tem como objetivo levar os leitores a refletirem sobre o tema que aborda sobre a relevância do lúdico como importante ferramenta para desenvolvimento e aprendizagem dos alunos da Educação Infantil. Portanto pretendeu-se enfatizar os jogos e brincadeiras, como ações essenciais para a formação do cidadão. O processo investigativo desse trabalho foi desenvolvido por meio de uma pesquisa bibliográfica tendo como fundamentação teórica autores que discutem a importância e o que significa o lúdico para a aprendizagem na Educação Infantil. Entre esses teóricos estão: Vygotsky (2007-2010), Ariès (1978), Kishimoto (2011-2013), Bueno (2010), entre outros. O lúdico, o brincar é inerente do ser humano, é uma característica, em especial das crianças, mesmos essas, na antiguidade não terem sido enxergadas como tal, e sim como um adulto em miniatura. No decorrer das décadas, mudanças ocorreram e a criança, por meio de documentação legal, passa a ter garantido seus direitos enquanto cidadã e como cidadão, tem direito garantido a uma educação de qualidade, uma educação que lhe seja digna. Dentro desse contexto, discute-se também a necessidade do professor que atua na primeira etapa da Educação Básica conhecer mais profundamente o seu papel enquanto professor de educação infantil e a complexidade que envolve essa importante etapa da Educação. Nesse sentido, o professor da infância deve estar ciente do quanto se faz necessário o uso dos jogos e brincadeiras como instrumento pedagógico e não como objetos para uma ação de descanso, como uma atividade extra, para relaxamento da turma. Por meio da ludicidade, o aluno da Educação Infantil é estimulado a desenvolver habilidades que contribuem para o desenvolvimento físico, afetivas/emocionais, psicológicas e social. Para tanto, as instituições de Educação Infantil, junto ao seu corpo docente, precisam estar atenta e cumprir com as orientações legais sobre como devem ser desenvolvidas as aulas para os alunos da primeira etapa da Educação Básica. A escola é um espaço de formação cidadã, e nesse sentido, portanto, ela, a escola é fundamental e essencial que seja um lugar que proporcione ao aluno a construção do conhecimento, da aprendizagem que se faz por meio das experiencias vivenciadas, tendo o professor como mediador desse processo construtivo. Sendo a Educação Infantil, a primeira etapa da Educação Básica, deve desenvolver ações educativas que sejam pautadas numa proposta pedagógica a qual ofereça uma aprendizagem significativa aos pequenos, respeitando a faixa etária de cada um. Brincar na Educação Infantil é coisa séria, pois trata-se da formação integral do cidadão da primeira etapa da Educação Básica.

Metrics

Metrics Loading ...

Author Biographies

Maria de Fátima Soares Alves, Facultad Interamericana de Ciencias Sociales

Maria de Fátima Soares Alves, Mestra em Ciências da Educação pela Facultad Interamericana de Ciencias Sociales – Fics

ORCID: 000-0002-6623-4745

Lattes: http://lattes.cnpq.br/0609005802124331

Laura de Oliveira, Facultad Interamericana de Ciencias Sociales

Laura de Oliveira, Mestra em Ciências da Educação pela Facultad Interamericana de Ciencias Sociales – Fics

ORCID: https://orcid.org/0000-0002-2847-5732.

Lattes:  http://lattes.cnpq.br/0609005802124331

Cristiano do Nascimento Siqueira, FICS

Cristiano do Nascimento Siqueira, Doutor em Ciências da Educação pela Facultad Interamericana de Ciencias Sociales – Fics

ORCID: https://orcid.org 0000-0003-3168-3580

Lattes: http://lattes.cnpq.br/4008378459727817

References

ARIÈS, P. História social da criança e da família. LTC, Rio de Janeiro, Brasil, 2021.

BRASIL. BASE NACIONAL CURRICULAR COMUM – BNCC. 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/ Acesso 09/ 2022.

DCNEIS, http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/diretrizescurriculares_2012.pdf

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa .44ª ed, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013.

BUENO, E. Jogos e Brincadeiras na educação infantil: ensinando de forma lúdica, Londrina PR, 2010.

Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil/ Secretaria de Educação Básica. – Brasília: MEC, SEB, 2010.

GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. Atlas, São Paulo, Brasil,2019.

KISHIMOTO, T.M. (org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e educação. Cortez, São Paulo, Brasil,2017.

KISHIMOTO, T.M. Brinquedos e brincadeiras na educação infantil. Importância do brincar para a criança de 0 a 5 anos e 11 meses. ANAIS DO I SEMINÁRIO NACIONAL: CURRÍCULO EM MOVIMENTO – Perspectivas Atuais Belo Horizonte, novembro de 2010

KISHIMOTO, T. Jogos Infantis: O jogo, a criança e a educação. 15ª. ed. Editora Vozes, Petrópolis, Brasil. 2014.

LACERDA, J, H V. Ludicidade: jogos e brincadeiras na educação infantil. 2016. Disponível em https://www.livrosdigitais.org.br/livro/2808GCZ6FRMMT?page=0

MARCONI, M. A.; LAKATOS, Metodologia científica: ciência e conhecimento científico, métodos científicos, teorias, hipóteses e variáveis e metodologia jurídica, 6ª ed. São Paulo, Atlas, 2011.

MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos em metodologia científica, Atlas, São Paulo, Brasil. 2017.

MARCONI, M. A; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração e interpretação de dados. 7ed. São Paulo: Atlas, 2017.

MENDONÇA, F W. Teoria e Prática na Educação Infantil. Maringá, PR: UNICESUMAR, 2013.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil/ Secretaria de Educação Básica. – Brasília: MEC, SEB, 2010.

NALLIN, C. G. F. O Papel dos Jogos e Brincadeiras na Educação Infantil. Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas, como um dos pré-requisitos para a conclusão da Licenciatura em Pedagogia, Campinas, SP, p.8-35, 2005.

NUNES, M. F. R.; CORSINO, P; DIDONET, V. Educação Infantil do Brasil: primeira etapa da educação básica. Brasília: Unesco, Ministério da Educação Básica, Fundação Orsa, 2011.

OLIVEIRA, V. B. (organizadora) O brincar e a criança do nascimento aos seis anos. 9 ed. Petrópolis – RJ: Vozes, 2010.

OLIVEIRA, M.K de. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento um processo sócio-histórico. 1. ed. São Paulo: Scipione, 2011.

PINHEIRO, D. C.S. Brincar heurístico. Revista Educar FCE, v. 18, n. 1, p. 716-724, 2019. Disponível em: https://www.fce.edu.br/pdf/ED18-revista.pdf. Ac.esso em 14 de jan. 2019

PRODANOV, C, FREITAS, E.C. Metodologia do trabalho cientifico: Métodos e técnicas da Pesquisa e do trabalho cientifico, 2ª ed. Universidade Feedvale, Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, Brasil, 2013.

SCHERER, A.S. O Lúdico e o Desenvolvimento: a importância do brinquedo e da brincadeira segundo a teoria vigotskiana. monografia apresentada como requisito parcial à obtenção do título de Especialista na Pós-Graduação em Educação: Métodos e Técnicas de Ensino, Medianeira, p.8-35,2013.

SEBER. M, G. A Escrita Infantil: o caminho da construção. Scipione, (Coleção Pensamento e Ação na Sala de Aula). São Paulo, Brasil 2009.

SEBER, M.G. Construção da inteligência pela criança. Editora Scipione ltda. Série pensamento e ação no magistério São Paulo, Brasil .2006.

VYGOTSKY, Lev. A formação social da mente. Martins Fontes, São Paulo, Brasil, 2007

VYGOTSKY, Lev. Linguagem, Desenvolvimento e Aprendizagem. 11 ed. Ícone, São Paulo, Brasil, 2010.

Published

2023-03-13

How to Cite

Maria de Fátima Soares Alves, Laura de Oliveira, & Cristiano do Nascimento Siqueira. (2023). POR QUE BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL? Uma questão a ser refletida pelos docentes da infância . Revista Científica Educ@ção, 8(13). https://doi.org/10.46616/rce.v8i13.96

Issue

Section

Artigos demanda contínua

Most read articles by the same author(s)